domingo, 7 de novembro de 2010

Belo Horizonte - Novembro/2010

Estou eu participando de vários processos seletivos para tentar ganhar o pão de cada dia, principalmente processos para trainee (sempre tem uma exceção). Dinâmicas de grupo direto, algumas no Rio, outras em São Paulo. Pois chega um email chamando para uma DG em Belo Horizonte. Em uma cidade que eu não conheço, será que eu consigo me virar pra chegar no local? Será que vale a pena o gasto? Acabei resolvendo deixar pra lá. Mas quando é pra ir, é pra ir, e acabei arranjando outra dinâmica lá, daí então resolvi ir, já que seriam 2 processos seletivos. Além do que, as passagens pela Webjet estavam bem baratas. Depois de muitas visitas ao Google Maps, e algumas informações de alguns amigos da cidade, planejei a viagem.
Primeira informação relevante: o Aeroporto de Confins é longe pra caramba. Segundo ouvi, o taxi sai mais de R$ 100 para o centro de BH. A boa é pegar um dos ônibus da Unir, que partem ou para a Rodoviária (convencional, R$8) ou para o Centro da Cidade (executivo, R$18). Na volta, o mesmo esquema.
Fui com uma amiga para a primeira dinâmica, a Luciana. Chegamos em Confins às 9h30, pegamos o ônibus para o centro, pois o ponto final dele é bem perto de onde foi a dinâmica. Me incomodei um pouco com o fato de as ruas ficarem em diagonal em relação à rua principal, formando cruzamentos de 3 ruas e me confundindo um pouco, mas nada que um Google Maps não ajudasse a resolver. Também pode-se pedir ajuda a um guarda ou alguém do hotel, mas lembre-se do "logo ali" de mineiro. Perguntado ao guarda onde ficava a rua do hotel onde faríamos a dinâmica, ele responde que era só andar umas quadras em determinada direção que era uma rua transversal. Ele esqueceu de dizer que a gente teria que subir e descer ladeira e que essas umas quadras eram 4. No hotel, perguntando como chegar no shopping mais próximo (no caso o Diamond Mall), ele diz que era só subir (literalmente subir, era outra ladeira. Aliás, BH tem muita ladeira!) 2 quadras, mas eram 3!

O Diamond Mall não é grande como outros da Multiplan, como o Barra Shopping no Rio ou o Morumbi Shopping em SP, mas é compatível com a frequência, pelo menos nos dias de semana. Almoçamos ali sem problemas, a praça de alimentação não é lotada como estou acostumado em shoppings aqui do Rio. Depois do almoço, dinâmica, depois deixei a Lu no ônibus para o Aeroporto e segui para o albergue onde dormiria, o Chalé Mineiro Hostel. Já havia verificado o ônibus que deveria pegar e onde deveria pegar, mas, como disse antes, as ruas em diagonal me confundiram um pouco e eu passei da rua, mas assim que percebi consegui me localizar. No ônibus foi tranquilo, já tinha separado os R$ 2,30, não consegui sentar, mas também não esperava isso às 18h.

À noite, meus amigos de BH me levaram para passear um pouco na cidade. Encontrei a @anaalycely no Palácio das Artes, que fica ao lado do Parque Municipal. Fomos então para a praça do Papa, ao sul da cidade, de onde dá pra ver o Belo Horizonte, onde encontramos @chavesjoncew.

Belo Horizonte visto da Praça do Papa à noite

Depois fomos na Praça da Liberdade, na Savassi, área do movimento noturno da cidade, onde encontramos o Renan. Lá vimos um monte de gente correndo em volta da praça, os museus e futuros museus, e depois fomos ao Creps, uma espécie de Spoletto de crepe, onde você escolhe 4 recheios para o seu crepe e eles montam na hora.

No dia seguinte, voltei para a Praça da Liberdade e, agora de dia, tirei algumas fotos:

Praça da Liberdade 

 Palácio da Liberdade

Alameda no meio da praça 

 Edifício Niemeyer (as curvas não me deixam mentir)

O lado da praça onde só tem museus ou futuros museus

Depois da praça fui novamente no Diamond Mall para almoçar e parti para minha dinâmica de grupo. A noite, como alguns colegas de dinâmica eram de fora e foram para a Rodoviária para viajar, fui junto, pois de lá poderia pegar o metrô para voltar ao albergue. Ao lado da Rodoviária estava o Uai Shopping, onde comemos uma pizza no Viva Pizza. De um lado estava tendo música ao vivo, música sertaneja, do outro a jukebox tocando de Axé a Funk. Apesar disso foi divertido estar com os possíveis colegas de trabalho. Depois peguei o metrô (que na verdade é trem, mas como trem quer dizer qualquer coisa, eles devem ter achado melhor chamar de metrô), R$ 1,80, bem tranquilo.

No dia seguinte não tinha nenhuma obrigação, então decidi passear na região da Pampulha. A chuva ia e vinha, mas deu pra aproveitar apesar disso. Peguei um ônibus para a Praça Raul Soares, onde se encontram 4 das avenidas principais do centro.

Praça Raul Soares

De lá peguei um ônibus até o Mineirão, que está em obras para a Copa de 2014, assim como todos os outros estádios. Do lado fica o Mineirinho, que fica todo cercado e por isso não consegui uma foto boa.

Mineirão 

Eu no Mineirão

Mineirinho?

Depois, fui beirando a Lagoa da Pampulha, até a Casa do Baile, onde estava tendo uma exposição de desenhos e textos de crianças de colégios da região sobre a preservação da água. Para aqueles que se interessam por arquitetura e urbanismo, a Casa do Baile tem o projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer e paisagístico de Burle Marx.

Igreja São Francisco de Assis 

Eu e a Lagoa da Pampulha 

Museu de Arte da Pampulha 

Eu e a Lagoa da Pampulha 

Casa do Baile

Para ir para o Museu de Arte da Pampulha, resolvi pegar um ônibus. O ponto fica em uma das avenidas da região. Minha sorte é que ele fica em frente ao Pampulha Mall, onde resolvi almoçar no Kadosh, senão não teria almoçado, pois não encontrei muitas opções na região. A comida não é lá essas coisas, mas pra quem não podia escolher tava bom. Enquanto estava lá, começou a chover, então resolvi ficar por lá até que a chuva diminuisse. Enquanto isso, fiquei analisando o Google Maps e resolvi ir para o Museu a pé, continuando a beirar a Lagoa. Quando a chuva parou, fui andando. Dali consegui ver a pista de pouso do Aeroporto da Pampulha, além, é claro, da Lagoa.

Fonte da Lagoa da Pampulha 

Eu e a fonte da Lagoa da Pampulha 

Casa do Baile 

Museu de Arte da Pampulha 

Eu e o MAP

Projetado por Oscar Niemeyer e ex-cassino, o Museu de Arte da Pampulha estava tendo uma exposição de Paulo Bruscky que realizava intervenções principalmente nas ruas de Recife/PE ou em jornais do país.
Às margens da Lagoa, nas proximidades do Museu, encontrei umas capivaras. Depois de tirar umas fotos delas, a chuva voltou e eu fui embora, pegando um ônibus até a Rodoviária para pegar o ônibus para o Aeroporto.





A volta foi uma aventura a parte, já que por causa das chuvas os voos estavam atrasados. O meu, logicamente, um dos que mais atrasou, fiquei 4 horas andando de um lado pro outro do Aeroporto, mas enfim, consegui chegar em casa. Agora estou aguardando os resultados das dinâmicas para ver se a viagem valeu a pena. Quer dizer, que valeu, valeu! Encontrei os amigos de BH, conheci uma cidade nova, me virei com a ajuda do Google Maps para chegar nos lugares, fiquei num albergue pela primeira vez... Mas agora é ver se a viagem vai render algum fruto pro futuro.

4 comentários:

  1. Não sabia que BH tinha tantas opções legais de passeio. Conhecia as mais tradicionais como Pampulha e o Mineirão...

    Boa sorte nas seleções!

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  2. Gosto de Minas. Acho um estado charmoso ;)

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  3. hhahahahahaa, BH!
    \o/

    vamos marcar alguma dinâmica no nordeste?

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  4. Rodrigo, sou advogada e terei q ir à BH pela primeira vez nos próximos dias e estou muito grata à vc porque sua narrativa esclareceu muitas dúvidas que eu tinha sobre transporte. valeu!

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